Repercussões da hiperatividade no relacionamento familiar

O hiperativo é a causa de freqüentes transtornos domésticos: 
- às refeições não consegue ficar sentado de modo adequado, pois muda de posição constantemente; 
- não termina uma refeição sem antes levantar-se várias vezes, por diversos motivos desnecessários; 
- come com muita voracidade e ansiedade; engole os alimentos mal mastigados com uma pressa sem propósito; 
- quando assistindo à TV, não consegue manter-se quieto, incomoda os circunstantes, acrescentando mais um fator para as desavenças; 
- interfere nas conversas de modo inoportuno, sem aguardar a sua vez para falar. Não se detém para ouvir o que se lhe está falando; 
- fala muito e em ritmo acelerado, o que acarreta uma fala com mensagens confusas e, às vezes, com omissões e trocas de fonemas; 
- muda de atividade com muita freqüência e de modo abrupto, mesmo sem completar a anterior; 
- mostra-se muito desorganizado com seus brinquedos, objetos, roupas e material escolar; 
- atrapalha as brincadeiras dos irmãos; 
- apresenta problemas de disciplina; 
- tem dificuldade em acatar as ordens; 
- responde com comportamento agressivo e violento em situações rotineiras; 
- quer ser sempre atendido na hora das suas solicitações; 
- procura impor as suas vontades e à sua moda (são mandões); 
- pede as coisas e logo se desinteressa; 
- consegue deixar o ambiente todo agitado e descontrolado; 
 - demonstra uma grande ansiedade em todas as atividades. (T0PAZEWSKI, 1999, p. 52). 


Nem sempre os pais admitem que o filho é hiperativo. "Muitos acham que a criança é esperta demais e, por isso, está sempre interessada em novidades". Afirma Helena Samara, diretora da Escola Móbile, de São Paulo. "Além disso, eles acreditam que o tratamento com medicamentos pode tirar a espontaneidade do pequeno".(ANDRADE apud GENTILE, 2000, p. 31). 


Em casos leves o distúrbio pode ser tratado apenas com terapia e reorientação pedagógica, diz o psiquiatra Ênio de Andrade: "Os casos graves necessitam de tratamento com medicamentos". O tratamento é feito por um período mínimo de dois anos, mas deve durar até a adolescência, quando os sintomas diminuem ou desaparecem, graças ao amadurecimento do cérebro, que equilibra a produção da dopamina6. (ANDRADE apud GENTILE, 2000, p. 31). 


http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/spdslx08.htm

Um comentário:

CrisHubner disse...

Oi Linda.. isso descreve exatamente meu filho... com todas as palavras...rs...

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